Como a política do país pode influenciar no seu intercâmbio?
É importante conhecer a política interna de outros países, pois isso interfere em como será a sua experiência realizando um intercâmbio. Sejam os seus governos atuais conservadores ou liberais, há vantagens e desvantagens para quem é estrangeiro e estiver estudando no país.
Respeitar as peculiaridades e posicionamentos políticos dos outros, ainda mais quando o visitante é você, é fundamental. Mas saber quais os direcionamentos destes países ajudará a prepará-lo melhor para a sua viagem. A seguir, veja algumas reflexões!
Saiba tudo sobre o país de destino do seu intercâmbio
Certamente, o primeiro passo para o estudante que deseja ingressar em um intercâmbio e saber tudo sobre o país escolhido como destino: sua economia, suas leis e regras de acesso de estrangeiros, sua relação com o Brasil e seus acordos, e inclusive, o seu posicionamento político atual.
A dica deste artigo é justamente incentivar o que o estudante que gosta de política e deseja fazer um intercâmbio a buscar profundidade no entendimento das políticas internas e externas de um país, para além da sua própria visão. As discussões sobre qual o melhor posicionamento político – se esquerda ou direita, se moderada – é bastante complexa e única em cada conjectura, em cada país, sendo indicado ao estudante que tenta entender o país de destino ou se aprofundar nas argumentações de cada lado ou se abster das suposições tidas pelas vistas do que acontece no Brasil.
Governos vêm e vão, representam a maioria votante e não são unânimes em relação o seu povo. Se hoje há uma postura mais conservadora, por exemplo, amanhã poderá não ser. Se há um governo de aspecto liberal, pode ser que essa postura mude num futuro próximo. O fato é que a história de um país – bem como as suas condições atuais – são resultados dos influxos políticos ao longo do tempo e de como o povo reagiu a estes. O mesmo pode-se dizer
Pesquisar com profundidade
Para muitos brasileiros, um país conservador é sinônimo de mais oportunidades, de mais desenvolvimento econômico e tecnológico e melhor qualidade de vida, o que é uma opinião superficial e que não se sustenta. Afinal, há muitos exemplos de países conservadores à beira da bancarrota – econômica e moral. Isso não é regra. Cabe ao estudante pesquisar mais profundamente se quiser entender da real política do país para onde deseja viajar.
Todas as correntes políticas têm seus acertos e as suas limitações. Inclusive, especialistas em ciências políticas entendem que há um ressurgimento de governos de extrema direita na Europa, cujas premissas vão contra às liberdades pessoais e direitos civis, ao acesso de estrangeiros – sejam estudantes ou imigrantes – à redução de vistos para determinados países, à restrição de direitos trabalhistas, às leis de sustentabilidade, criando políticas que desfavorecem um sistema inclusivo de educação ou criando controles políticos ao sistema judicial e à mídia, por exemplo. Não há como um país seguir em desenvolvimento contínuo suprimido direitos e criando restrições.
A discussão é muito mais complexa do que afirmar que conservadores ou liberais são melhores ou piores uns em relação aos outros. Outro problema é entender que os posicionamentos políticos, apesar de seguirem uma pauta comum, estão em momentos diferentes em países distintos. Não dá para entender a política interna de outro país pelos moldes do Brasil – por exemplo, o que é liberal e democrata nos Estados Unidos não se assemelha ao discurso mais moderado daqui.
Migração e acesso de estudantes em países conservadores
As leis que restringem o acesso de estrangeiros em países mais conservadores podem esbarrar nas políticas de emissão de vistos e restringir o acesso de estudantes brasileiros ou o tempo de permanência quando o governo adota um posicionamento mais extremista. Esta é uma tendência entre países europeus, por exemplo, que elegeram governantes desta configuração recentemente.
No entanto, cabe dizer que o Brasil ainda tem boas relações internacionais com a maioria dos países ao redor do mundo, inclusive da Europa e, apesar das tendências, pouco mudou em termos de acesso as condições consulares nos últimos anos – exceto em tempos de pandemia, em quer as restrições variavam conforme as políticas sanitárias aceitas por cada um.
Viaje com a BIL!
Independentemente do seu posicionamento político, se está ou não de acordo com a política interna do país para onde deseja estudar, o intercâmbio sempre será uma ótima opção para estudar o idioma de forma mais completa e rápida, conhecer a cultura e justamente a diversidade – inclusive política de um país. Não é só uma forma de turbinar a sua carreira, mas de ampliar a sua visão de mundo.
E por mais que alguns posicionamentos políticos façam restrições a migração em alguns países – entrada e saída de estrangeiros no país – inclusive restringindo vistos e acesso a estudantes brasileiros e latino-americanos, e que isso afete diretamente as ofertas de intercâmbio ou a forma como o estudante possa ser recebido, é sempre indicado planejar, pesquisar os diferentes destinos e preparar a sua viagem. Uma dica é conversar com quem entende de intercâmbio e das flutuações políticas dos países ao longo dos anos.
A BIL é especializada em intercâmbios desde 1985 e conta com uma equipe de consultores preparados para acompanhá-lo em suas escolhas, da decisão de viajar ao retorno ao Brasil. Fale agora mesmo com um dos nossos especialistas e faça as suas malas!
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