O que a Irlanda guarda de tão especial – 4
Não só de influências políticas e histórias amargas da independência vive a Irlanda. A Ilha foi o berço de grandes escritores como James Joyce e Oscar Wilde.
O primeiro tinha características cosmopolitas e consagrou-se mundialmente ao escrever Ulisses, uma aventura ambientada em Dublin sobre o herói grego que dá nome à obra. Já Wilde se mostrou um gênio à frente de seu tempo e foi muitas vezes incompreendido em seus quase 25 anos de produção literária. Inacreditavelmente, os mais famosos escritores irlandeses não foram contemplados com o Nobel de Literatura, mas a honra coube a Samuel Beckett, William Butler Yeats e George Bernard Shaw. De qualquer forma, tanto Wilde quanto Joyce contribuíram fortemente com a literatura irlandesa (e mundial) e são dignos das homenagens no Dublin Writers Museum (Museu dos escritores de Dublin).
Essa diversidade cultural também é mais um atrativo para os turistas e estudantes, tanto na arquitetura, na literatura, na música, nas artes, quanto no modo de vida irlandês. Com pouco tempo no país, os visitantes costumam se sentir em casa e não demoram a viver intensamente a cultura irlandesa. E para quem deseja ter uma experiência ainda mais intensa, é possível conhecer a cidade de Galway, a pouco mais de 200 km da capital, terceira maior do país. A cidade, banhada pelo oceano Atlântico, é um centro urbano em expansão, com uma vida cultural muito rica e um estilo de vida descontraído. O grande diferencial desse lugar encantador é que grande parte da população fala gaélico (irlandês) além de ser o ponto de referência para quem quer conhecer três famosos lugares na Irlanda: Cliffs of Moher, Connemara National Park e Aran Island.